Quem sou eu

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Eu sou uma pessoa alegre, de bem com a vida, gosto de viajar, de ler. Sou católica praticante, participo das celebrações na Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara, que fica na Rua Cardoso s/nº na Cecap II/Parque das Brisas. Faço estudos bíblicos e de Teologia, sempre sou um ombro amigo para quem precisar. Também sei escutar e calar nas horas necessárias. Sou muito bem resolvida, casada com o Toninho que é uma pessoa incrível, compreensiva e que eu amo muito. Tenho dois filhos e nora maravilhosos, que eu amo muito e uma neta que é um tesouro. Tenho muitos amigos e gosto de tudo que faço. Sou muito feliz!

sábado, 19 de março de 2011

Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro? Com­pra-se uma camisa nova e, logo, já está surrada; compra-se um carro novo e, logo, ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos, e assim por diante.
A razão inexorável dessa precariedade das coisas também está nos planos de Deus. A marca da vida é a renovação. Tudo nasce, cresce, vive, amadurece e morre. A razão profunda dessa realidade tão transitória é a lição cotidiana que o Senhor nos quer dar de que esta vida é apenas uma passagem, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene.
Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: "Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, quando tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia."
E isso mostra-nos também que a vida está em nós, mas não é nossa. Quando vemos uma bela rosa murchar é como se ela estivesse nos dizendo que a beleza está nela, mas não lhe pertence.
Ainda assim, mesmo com essa lição permanente que Deus nos dá, muitos de nós somos levados a viver como aquele homem rico da parábola narrada por Jesus. Ele abarrotou seus celeiros de víveres e disse à sua alma: "Descansa, come, bebe e regala-te" (Lc 12,19b); ao que o Senhor lhe disse: "Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma" (Lc 12,20).
A efemeridade das coisas é a maneira mais prática e cons­tante encontrada por Deus para nos dizer, a cada momento, que aquilo que não passa, que não se esvai, que não morre, é aquilo de bom que fazemos para nós mesmos e, principalmente, para os outros. Os talentos multiplicados no dia a dia, a perfei­ção da alma buscada na longa caminhada de uma vida de me­ditação, de oração, de piedade, essas são as coisas que não passam, que o vento do tempo não leva e que, finalmente, nos abrirão as portas da vida eterna e definitiva, quando "Deus será tudo em todos" (cf. 1 Cor 15,28).
A transitoriedade de tudo o que está sob os nossos olhos deve nos convencer de que só viveremos bem esta vida se a vivermos para os outros e para Deus. São João Bosco dizia que "Deus nos fez para os outros". Só o amor, a caridade, o oposto do egoísmo, pode nos levar a compreender a verdadeira di­mensão da vida e a necessidade da efemeridade terrena.

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